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Francisco Arruda Furtado (1854-1887), discípulo de Darwin é o título da nova exposição do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa (MUHNAC) concebida em parceria com o Museu Carlos Machado e o Teatro Nacional de São Carlos.
Micaelense de origem, Arruda Furtado notabiliza-se, muito jovem, no estudo dos moluscos e da antropologia, que aborda de acordo com as teorias evolucionistas, em particular de Charles Darwin, com quem se corresponde durante dois anos, trocando ideias, informações, pedindo conselhos e livros.
Com trabalhos publicados e um nome firmado, muda-se para Lisboa, em 1885, para integrar os quadros da Secção Zoológica do Museu Nacional de Lisboa (atual MUHNAC). Durante dois anos, até regressar a Ponta Delgada, dedica-se ao estudo e à catalogação da coleção de conchas e moluscos do museu. Morre aos 33 anos, deixando uma vasta obra, e dezenas de trabalhos inacabados, na sua maioria, ainda hoje inéditos.
A exposição procura dar conta da riqueza e singularidade da obra científica de uma personagem que, apesar de autodidata, se notabilizou no seu tempo. É no desenho que se centra a exposição, destacando um ponto comum e permanente nas diversas fases do trabalho de Arruda Furtado: o recurso à ilustração.
ARRUDA FURTADO: VIDA E OBRA
ARTIGOS DE IMPRENSA SOBRE ARRUDA FURTADO
- Geraldes, Helena. «O que temos em comum com o naturalista açoriano que escrevia a Darwin?». Wilder. Acedido 17 de Março de 2015. http://www.wilder.pt/divirta-se/o-que-temos-em-comum-com-o-naturalista-acoriano-que-escrevia-a-darwin/.
- Novais, Vera. «O naturalista português que trocava cartas com Darwin». Observador. Acedido 17 de Março de 2015. http://observador.pt/especiais/o-naturalista-portugues-que-se-correspondia-com-darwin/.
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