Data
Local
A exposição integra os registos visuais resultantes das expedições do Grupo do Risco desde 2007, com o objetivo de, no âmbito da divulgação ambiental, científica e artística, sensibilizar os públicos para a riqueza e diversidade do património natural; para a necessidade de o respeitar e preservar; para a investigação e desenvolvimento do conhecimento desse património, para o desenho e fotografia como formas de registo das espécies e ecossistemas e como meios de conhecimento e divulgação das mesmas. O desenho de campo, a fotografia de natureza e paisagem e o vídeo são os conteúdos predominantes nesta exposição, que se apresenta como um percurso, ao longo de seis núcleos:
MONTANHA NORTE INTERIOR (Douro Internacional I e II, 2008-09; Caramulo I e II, 2013; Sabor, 2014)
MONTADO SUL INTERIOR (Noudar, 2018; Mértola, 2014-19)
LITORAL (Doñana, 2012; Arrábida/Lagoa d'Albufeira 2015-18; Ria Formosa, 2019)
ILHAS (Berlengas, 2007; Laurissilva (Madeira), 2012; Ilha do Príncipe, 2016; Flores (Açores), 2019)
MARROCOS, 2015
AMAZÓNIA, 2010
Esta exposição dirige-se a diversos públicos, do visitante ocasional a famílias; escolas; investigadores e profissionais do campo das ciências, do ambiente e das artes; ou turistas nacionais e estrangeiros.
A exposição terá uma programação complementar mensal, composta por Visitas Orientadas, Conversas e Ateliês de desenho e fotografia, promovidos por membros do Grupo do Risco.
Consulte o dossier pedagógico da exposição e fique a par de todas as atividades.
Apresentação
O Grupo do Risco é uma associação sem fins lucrativos, constituída por professores universitários e profissionais de diversos domínios das artes e das ciências e a sua atividade sustenta-se no conjunto dos registos individuais em desenho e fotografia, desenvolvidos pelo grupo em expedições a espaços relevantes do património natural e histórico de Portugal continental e ilhas, e de outros países de influência lusófona.
Foi reunido e coordenado, desde o seu início, em 2007, por Pedro Salgado, assumindo uma vocação no domínio da sensibilização ambiental, através da prática de desenho na natureza (field sketching) em cadernos de campo e da fotografia. Com vista à apresentação pública em exposições ou publicação em livros, mantém um papel ativo e regular na promoção dos espaços visitados, dos seus valores ambientais, históricos e paisagísticos.
Atualmente o Grupo do Risco conta com cerca de 27 elementos, o que resulta numa diversidade de olhares, no mesmo espaço e tempo, sendo essa a base para a diferenciação e identidade deste projeto.
Para cada expedição, que funciona como uma residência artística coletiva, com uma duração média de 15 dias, é constituída uma equipa habitualmente de 10 a 20 elementos, consoante as disponibilidades e as logísticas possíveis em cada destino. Nos meses que a precedem, os preparativos passam por uma recolha, organização e distribuição de informação relevante acerca do espaço a visitar e por contactos e coordenação de esforços com as autoridades locais, no sentido de assegurar toda a logística no terreno.
Risco - traço desenhado
O nome GRUPO DO RISCO é uma homenagem à Casa do Risco, do Real Jardim Botânico da Ajuda, fundada no século XVIII por Domingos Vandelli, onde se formaram e trabalharam os riscadores (ilustradores) de História Natural, antecedentes dos ilustradores científicos de hoje, que acompanharam as viagens de exploração dos territórios do império colonial português, no Brasil e em Africa, extinguindo-se em 1830, na sequência das invasões francesas.
PROGRAMA DE ATIVIDADES
MUSEU ACESSÍVEL
Visita em Língua Gestual Portuguesa
14 outubro | 11h30
Visita orientada com audiodescrição
14 outubro | 15h00
Mais informações aqui.
Exposição inserida na programação Lisboa Capital Verde Europeia 2020.