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O lema do “museu como um laboratório” tem sido invocado de forma recorrente no contexto museológico e em particular da curadoria, podendo o seu legado ser traçado desde o início do século XX através de figuras como Richard F. Bach do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque e do historiador e crítico Siegfried Giedion. Esta analogia tem sido expandida mais proeminentemente para o espaço expositivo ao atribuírem características tradicionalmente associadas aos laboratórios da ciência ao processo de desenvolvimento de exposições.
Neste seminário, Lia Carreira apresentará por meio de dois exemplos históricos esta complexa relação entre o laboratório e o espaço de exposição de arte, destacando a sua importância e função no campo museológico e da curadoria.
Com: Lia Carreira | Winchester School of Art da University of Southampton (UK)
Moderação: Marta Lourenço | Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa
NOTA BIOGRÁFICA
Lia Carreira (Brasil, 1985) é investigadora de curadoria e historiadora de exposições. Atualmente desenvolve o projeto de doutoramento “The Exhibition Space as a Laboratory” (2019-2023) pela Winchester School of Art da University of Southampton (UK). É mestre em Tecnologias da Comunicação e Estética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e mestre em Media Arts Cultures pela Dabube University (Áustria), Aalborg University (Dinamarca) e pela City University de Hong Kong. Foi pesquisadora do Zentrum für Kunst und Medien (ZKM) na Alemanha, com o qual desenvolveu sua tese de mestrado “Experimental Curating in Times of the Perpetual Beta” sobre plataformas online de exposição e processos curatoriais experimentais.
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